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Em meados de 2000 a marca Sinhá foi substituída pela marca Helomar, mas as receitas originais foram mantidas, respeitando a tradição e a excelência na qualidade de seus produtos, marca já reconhecida pelo mercado.
Atualmente a Indústria Alimentícia Helomar segue com o mesmo trabalho, carinho e dedicação em suas constantes inovações, seguindo com os princípios já construídos ao longo de sua história.
Em 1970, a fábrica foi transferida para a parte alta da cidade de Brazópolis, ocupando o prédio de uma tecelagem que acabara de fechar. Com mais espaço, Antonio Faria Filho pôde aumentar a produção e também desenvolver novos produtos como as Frutas em Calda. Depois vieram os Doces Cremosos, as Frutas Cristalizadas e as Polpas de Frutas.
Em 1947, os Doces Sinhá passaram a ser produzidos na cidade de Brazópolis – Minas Gerais, empresa denominada comercialmente como Indústria Alimentícia Sinhá.
No início Dona Maria José Mendonça Faria, esposa de Antônio Faria Filho, produzia pessoalmente a marmelada e goiabada, sobremesas populares da cozinha brasileira, elaboradas com a polpa das frutas, adicionando açúcar de cana e apurando os doces em tachos de cobre até o ponto de corte.
Os Doces Sinhá foram um sucesso! Tanto a Marmelada Sinhá quanto a Goiabada Sinhá e, posteriormente a Laranjada Sinhá tornaram-se a marca preferida dos consumidores que reconheciam, de longe, as caixinhas de madeira com a marca Sinhá que acondicionavam com perfeição os produtos.
Na década de 30, após o falecimento de Dona Sinhá e Tonico Amélia, nessas mesmas terras, um de seus filhos Antônio Faria Filho, um jovem iluminado e de espírito empreendedor, dedicou-se à lavoura de frutas, destacando-se o marmelo e a goiaba.
Quando o marmelo descia da serra, a esposa de Antônio Faria Filho, Maria José Mendonça Faria, que morava num sítio na parte baixa da fazenda, era quem fazia a marmelada no lugar de sua sogra Dona Sinhá. Era uma marmelada de primeiríssima qualidade, comprada por todos que por ali passavam.
A propriedade rural situada no município de Brazópolis era considerada por muitos como terra sem valor devido ao relevo acidentado. Porém foi nessas terras que Antônio Faria Filho, apaixonado pela agricultura, deu continuidade a sua lavoura de frutas contrariando todos os outros produtores da região que se dedicavam à cafeicultura.
A lavoura de Antônio Faria Filho foi um sucesso, resultado da excelente condição climática da região, muito estudo e dedicação pessoal.
Contudo a fazenda era de difícil acesso por rodovias. Para chegar a São Paulo ou ao Rio de Janeiro, onde se encontravam os centros consumidores mais expressivos, a viagem durava dias e, tratando-se de transporte de frutas, a produção se perdia, antes de alcançar o seu destino. Assim, Antonio Faria Filho optou pelo transporte de carga terrestre mais avançado disponível na época. Passou a utilizar a ferrovia que fora construída para escoar a produção do café.
Com a utilização da ferrovia, Antonio Faria Filho reduziu suas perdas, mas não solucionou o problema, pois quando o trem estendia mais as suas paradas, devido a problemas logísticos ou para manutenção, as frutas não resistiam ao sol forte que incidia sobre os vagões e chegavam estragadas ao destino final.
Após noites em claro, cansado das perdas, Antonio Faria Filho iniciou suas pesquisas para conhecer as técnicas de produção de doces de frutas, pois concluiu que com a produção de algo resistente ao transporte, utilizando suas frutas como matéria-prima, resolveria o problema da perda de sua safra e ainda teria um produto de maior valor agregado, que resultaria em uma margem de lucro superior em comparação com a fruta in natura.
Foi assim que Antônio Faria Filho passou a produzir polpas de frutas para comercialização e produção de doces de corte.
Em 1912, nas terras do Sul de Minas Gerais, o casal “Dona Sinha” e “Tonico Amélia” cultivavam e comercializavam marmelos, fruta típica da época.
“Dona Sinhá” fazia a marmelada e a guardava em caixas de madeira para consumo durante o ano. E assim foi aumentando a plantação de marmelo que era vendido principalmente para a fábrica Peixe, em Delfim Moreira. Levava-se o marmelo até Delfim Moreira, em pequenos caminhões, tarefa que consumia três dias.